terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A Revolta dos Alfinetes




Gostámos muito de ler o livro «A revolta dos alfinetes»; era engraçado e muito divertido. A parte que nós mais gostámos foi quando os dois sábios disseram as palavras mágicas. Achámos piada ao nome do Ministro das Finanças que era o Fecho Éclair.


Resumo da história:

Soaram as trompetas no Castelo da Caixa de Costura. As portas da residência dos monarcas, Dona Agulha e D. Dedal I escancararam-se e um grupo de botões de todas as cores rebolou por cima de um tapete vermelho, para os reis passarem e entrarem no Castelo da Caixa de costura.
A Dona Agulha que era feita de prata, para trabalhos delicados, a família de prata da parte da mãe, e a família trabalhos delicados por parte do pai – brilhava como nunca.
Os alfinetes como não sabiam aplaudir, batiam com as cabeças uns contra os outros fazendo uma enorme barulheira.
A tesoura de pernas finas, que se juntara a outras tesouras de vários tamanhos, abria e fechava fazendo um ruído metálico. Um pequeno grupo de dedais fazia uma roda junto às ameias do Castelo da Caixa de Costura. Que cantavam:
— Roda, roda aos cinco cantinhos,
Roda, roda sem parar.
Vivam os nossos reizinhos
Que nos sabem governar.

A festa era enorme,todos se juntavam e nela participavam. Tudo parecia correr bem dentro da caixa de costura, onde os governadores e os governados se davam excelentemente bem. No entanto tudo ia mudar. A mudança começou quando o Ministro das Finanças, um fecho de correr que era neto de franceses teimava em que lhe chamassem Fecho Éclair – resolveu fazer um discurso.
Bom. Não vos vou contar-te tudo quando ele disse, porque em qualquer discurso faz sempre sono e não agrada nada saber que leitores estavam a dormir em vez de continuar a minha história.
O Fecho Éclair pôs os óculos na cana do nariz tirou um grande papel do bolso, onde escrevera o seu discurso:
— Bom povo desta caixa,
O meu governo acha
Que para melhor governar
Toda a gente ira pagar
Um tributo, um imposto,
Uma contribuição, uma taxa.
Em moeda, cheque ou nota,
A forma pouco nos importa,
Todas são ao nosso gosto
Alias a nossa rainha
Tem de comprar um boião
De uma tinta doiradinha
Com que fará um vistão.
Dona agulha pintada
Será muito suspeita
e o seu real esposo
será um rei orgulhoso
com uma rainha de oiro
pois não há maior tesouro!

O povo desta caixa de costura ficou muito indignado. Pudera! É preciso ter descaramento. Porque ainda há quinze dias atrás, el-rei D.Dedal mandou decretar um imposto para poder comprar alcatifas a Caixa de Costura. Ofendidos o rei e a rainha retiraram-se para o seu palácio, aproveitou-se a rainha para saber quanto dinheiro havia na caixa registadora. A rainha mandou chamar o ministro das finanças para lhe arranjar a tinta dourada. Mas o ministro das finanças disse-lhe:
— Mas os mealheiros do povo estão vazios.

— Pensem sábios sabichões
Fiquem com a cabeça a ferver
E a vossa cara encarnada.
Mas arranjem soluções;
Qualquer modo de fazer
Uma bela tinta doirada.

Os sábios, encostados, um ao outro, que tanto puxaram pela cabeça que ficaram completamente cansados.
Não te demores na jornada,
Vamos fazer tinta doirada.
Vamos fazer tinta doirada!
Depois dos sábios terem dito o feitiço, Dona Agulha ficou pintada de doirada. D. Dedal I entusiasmado, quis abraçar Dona Agulha e abraçando a rainha ficou pintado às riscas doiradas.
Todos gritavam «Viva aos reis».
Numa altura Dona Agulha e D. Dedal já tinham seis filhos, três dedais às riscas como D. Dedal I e três agulhas doiradas como Dona Agulha.
Trabalho elaborado por Andreia e Bárbara,
turma 3ºA da EB1 de Giesteira

4 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns às duas, o trabalho está muito bonito. Continuem a ler. Beijinhos profª Fátima

Anónimo disse...

Parabéns Andreia e Bárbara, gostei muito do vosso resumo e da forma como explicaram a história, continuem assim. Beijos do amigo Marcelo.

Anónimo disse...

É muito importante os trabalhos em grupo, permite o desenvolvimento da criatividade das pessoas, e também a solidariedade. continuem...

Anónimo disse...

Parabens as duas gostei muito do vosso resumo continuem a ler.
Carla mãe da vossa amiga Catarina 3A